A seca que atinge todo o sul do Brasil,
especialmente o Rio Grande do Sul, já é considerada a maior em pelo menos 70 anos, afirmam os especialistas.
Para o agrometeorologista Marco Antônio dos Santos, os impactos econômicos da seca poderão ser sentidos em breve na inflação elevada das commodities, como soja, milho e arroz. “É uma cadeia que está sendo feita pela seca que pode levar a impactos econômicos grandes no Brasil”, observou ao canal CNN na última terça-feira.
De acordo com a previsão dos próximos sete dias, teremos chuva significativa na maior parte do Rio Grande do Sul. Hoje (04), a presença de uma massa de ar seco manterá o tempo firme, com grande amplitude térmica e nevoeiros ao amanhecer. No sábado (05) e domingo (06), a aproximação de uma área de baixa pressão vai trazer mais nebulosidade e provoca pancadas de chuva e trovoadas isoladas na maioria das regiões.
De acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga, na segunda (07) e terça-feira (08), o deslocamento de uma nova frente fria provocará chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados. Na quarta-feira (09), ainda ocorrerá grande variação de nuvens, com períodos de céu encoberto e chuvas isoladas, principalmente na Metade Norte.
Os volumes previstos deverão oscilar entre 20 e 45 mm na maioria das regiões e somente no Extremo Sul e faixa Leste são esperados valores inferiores a 20 mm. Na Fronteira Oeste, parte do Planalto, Zona Sul e no Alto Uruguai, os totais oscilarão entre 50 e 65 mm, podendo superar 80 mm em algumas localidades.